Glaucoma: o que é, tipos e tratamento 

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Glaucoma: o que é, tipos e tratamento 

O glaucoma é uma doença silenciosa que atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos (mais de 1 milhão de pessoas). E de acordo com estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde), é a segunda causa de cegueira no mundo, ficando atrás somente da catarata. Entretanto, representa um desafio maior para a saúde pública do que a catarata, pois a cegueira causada pelo glaucoma é irreversível. 

O que é 

O glaucoma se caracteriza pelo conjunto de doenças que envolvem a pressão intraocular, especialmente o aumento dela, o que acaba lesionando o nervo óptico. Quando não tratado, na maioria dos casos, pode levar à cegueira irreversível. 

Na maioria dos casos, desenvolve-se de forma lenta, durante meses ou anos, sem demonstrar nenhum sintoma. E infelizmente não tem cura, porém, pode ser controlada. 

Tipos 

Existem alguns tipos de glaucoma, mas há quatro mais comuns: 

  • Glaucoma primário de ângulo aberto: também conhecido como “glaucoma crônico simples” afeta geralmente as pessoas acima dos 40 anos e representa aproximadamente 80% dos casos e pode ser assintomático. 
  • Glaucoma primário de ângulo fechado: caracteriza-se pelo aumento súbito da pressão intraocular, causando turvamento da visão e dor intensa no olho afetado;  
  • Glaucoma congênito: é mais raro e acontece em recém-nascidos e crianças. Os sintomas são principalmente assimetria do tamanho dos olhos e diminuição do brilho ocular; 
  • Glaucoma secundário: é decorrente de outras doenças como diabetes, catarata, uveíte e uso de medicamentos como por exemplo o corticoide.

Tratamento 

O tratamento pode variar de acordo com o paciente, mas geralmente se inicia com o uso de colírios, e em casos emergenciais, medicamentos por via oral.  

Quando relacionado a outro distúrbio, o tratamento é mais específico, e a medicação é administrada por um período menor, em conjunto com a terapia da doença que provocou o glaucoma.  

Em caso de glaucoma crônico, é necessário o uso de medicamentos pela vida inteira. Também pode ser tratado cirurgicamente e o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente. 

A falta de tratamento pode levar à cegueira.