Como cuidar da visão das crianças

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Como cuidar da visão das crianças

É na primeira infância que ocorre boa parte do desenvolvimento físico e cognitivo dos seres humanos, especialmente a visão. Por isso, é importante se atentar à saúde ocular nos primeiros anos de vida.  

Entretanto, as crianças não têm parâmetro para dizer se estão com a visão prejudicada. Então como prosseguir? Acompanhe esse artigo para entender melhor. 

Quando é recomendado levar a criança ao oftalmologista pela primeira vez?  

A primeira consulta deve ser realizada entre os 6 meses e 1 ano de idade. Antes disso, é feito o “teste do olhinho” até 72h após o nascimento. Após 1 ano de idade, existem diferentes recomendações de frequência de consultas dependendo do diagnóstico da criança e do histórico familiar de doenças oculares. Mas normalmente, até os 3 anos, recomenda-se consultas periódicas a cada 6 meses. 

Quais as doenças mais comuns na infância? 

É comum que as crianças tenham doenças refrativas, aquelas em que elas precisam de óculos de grau: miopia, hipermetropia e astigmatismo.  

Também é comum a ambliopia, um tipo de doença refrativa em que o grau de um olho é muito maior do que o outro.  

Existem doenças mais raras como estrabismo e doenças de retina.  

Todos os casos devem ser avaliados o quanto antes por um oftalmologista, para entender qual o melhor tratamento.  

Como saber se a criança precisa usar óculos? 

Como já dissemos, as crianças não têm um parâmetro de acuidade visual, então fique atento aos sinais:  

  • Se aproximar muito dos objetos para enxergar; 
  • Receio de correr ou andar de bicicleta (por não conseguir enxergar de longe); 
  • Tropeções e quedas frequentes. 

Quando trocar os óculos? 

Após a primeira consulta e a definição do grau da criança, o médico vai definir o tempo até a próxima consulta, que normalmente é de 6 meses a 1 ano.  

Se houver alteração de grau será necessário realizar a troca dos óculos ou das lentes. 

Encontrar os problemas cedo pode evitar que eles evoluam. Uma pesquisa realizada pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (AIPC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que oito em cada dez casos de problemas oculares poderiam ser evitados, caso houvesse um diagnóstico precoce.